Nascemos, crescemos e nessa jornada de amadurecimento, absorvemos
muitos dos conceitos que nossos irmãos trazem de sua própria história.
O certo e errado é estipulado conforme orientações
diversas... “foi assim que me disseram” ...
Jovens corrompidos pelo sistema, falta de ideais e ideias
que busquem o fortalecimento do ser, perante a Criação.
O álcool visto como aliado do entretenimento (“mas é
legalizado...”), o sexo banalizado, a construção do caráter esquecida.
O tabu da maconha é mantido:
- pelos que ainda não conseguem pensar por si (pré-conceituosos)
- pelos que não conseguem faturar com a comercialização (governo)
Olho ao redor e vejo destruição, hipocrisia, futilidade,
falta de coletivismo progressivo... “movimento anulado”
Em meio a tudo isso, contemplo a formação de um ser
perante meus olhos, minha filha se desenvolve em meio ao caos, em meio a
música, em meio ao amor que nos reserva na alma.
Estamos vivendo uma nova era, os conceitos até então aceitos
pelos avós, passados aos nossos pais, não mais condizem com a totalidade que
vivemos.
Agradeço sim, pela dádiva da família constituída, pelos
ensinamentos engrandecedores, pela junção de forças para que a “rede” seja
fortificada...
Porém muito do que é dito, não condiz mais com o que se vive.
O que verdadeiramente banaliza o ser humano?
O que verdadeiramente não é bom para a construção do ser, nos dias de hoje?
Se eu fizer TUDO que estiver ao meu alcance, pela
minha filha, o que estarei ensinando-a?
Como poderei fortificá-la, sem falar da pobreza que grande
parte da população vive?
Penso eu, que pelo bem dela, devo dar as armas necessárias,
para que ela consiga lutar.
Quebrar tantos conceitos que vêm de gerações antigas, e mostrar a causa e
efeito das escolhas feitas.
Sem a união das pessoas por um bem maior, não há melhora
significativa.
Sem a colheita, a semeadura é anulada.
Sem a construção de pensamento próprio, não há evolução.
Definitivamente, é necessário uma readaptação de ideias.