sexta-feira, 27 de novembro de 2015

suas barreiras indivisiveis


então espero o melhor momento para propor algo novo,
- e ele não vem - 

e penso na melhor forma de expor um outro olhar, 
uma melhor condição,
- e ela não existe - 

aguardo uma boa chance para compartilharmos um bom movimento diário,
- e ele nunca chega - 


anseio pela transmutação dos pensamentos vividos,
- muitos que trazemos de vivências passadas, nos limita a escassez de nossa força maior e nos aprisiona - 

e apesar de parecer óbvio o confronto ao sofrimento, 
simplesmente continuamos a alimentá-los, 
engrandecendo a pequenez presente...

- vejo minhas palavras sendo recebidas com 
rudes argumentações - 

é que suas barreiras indivisíveis não me deixam 
penetrar em teu íntimo,

e tanta incompreensão recebida em outra fase, 
e toda falta de carinho duma época dourada 
de ternura em tua vida,   

lhe trouxeram todas essas resistências,
- importantes para sustentação própria em outro momento - 
que hoje,
com o começo do olhar desperto, 

lhe trazem dores,
fazem com que se mantenha numa ilha de solidão e sofrimento...


mas veja meu bem,

as coisas não precisam ser assim,
não há mais necessidade de habitá-la,
já não há mais motivos para isso,

ao contrário,

hoje a vida lhe oferta inúmeras ferramentas e motivos 
para libertar,

modificar,

recomeçar,

se reerguer...

por isso, 
com todo carinho lhe peço,

respire fundo,
ouça e sinta sua respiração,

movimente as vibrações a seu favor,

retire esses correntes que lhe aprisionam ao chão 
e permita-se
transcender...

vivenciar o mais puro de si,

e vencer,

a si,
aos outros,

pois tu és filho da perfeição e perfeito és,
porém algumas atitudes que traz, 
necessitam partir para evoluir...








quarta-feira, 25 de novembro de 2015

talvez...


talvez eu venha conhecer todos os países que façam fronteira com o Brasil,

talvez eu possa conhecer o estado vizinho ao meu,

talvez venhamos a fazer uma turnê pelo mundo, tocando nosso som de raiz,

talvez conseguimos tocar naquele barzinho legal no centro da cidade,

talvez eu passe um ano todo na Índia me separando da ignorância e vivenciando meu Eu Supremo*,

talvez eu consiga meditar por uma hora inteira, sem interrupção de meus pensamentos,

talvez pela andança dessa vida, faremos muitos novos amigos, 

talvez eu consiga ver mais uma vez, minha amada querida,

talvez tenhamos muitas novas aventuras e novas paixões,

talvez possamos comungar nosso amor com um lindo ritual,

talvez nossas filhas aprendam novas línguas, conheçam outras culturas,

talvez nossas filhas consigam boas escolas próximas de casa,

talvez conquistaremos nosso pedaço de terra, de céu, e comungaremos nossos dias em harmonia com os irmãos de boa fé,

talvez conseguiremos pintar a casa,

talvez eu aprenda a vivenciar meu dia mais presente, com mais aceitação,

talvez eu realize todos os meus sonhos...





terça-feira, 17 de novembro de 2015

A Morte*


a morte vinha junto com a vida,
e se brindavam...

cada qual em seu extremo 
seguindo sempre no mesmo caminho...

por não ter aprendido a morrer,

alimentava o medo - irreal - da morte,

e sofria...

mas não era a morte que trazia a dor,
- ela na verdade aliviava a quem a recebia - 

era a falta de aceitação de sua soberania que machucava,
que trazia o sofrimento,

era a resistência em querer permanecer sem mudanças, 
que fazia da morte uma inimiga,

e iludia os fracos corações,
das imaturas criaturas divinas...


essa história é sobre uma jovem que acreditava que se jamais pensasse sobre o tempo,
ele jamais a possuiria,
e ela poderia viver numa realidade que havia criado,
eternamente...


mas evidentemente que a Justiça Suprema não poderia aceitar tamanha ignorância,
pois a Evolução é a Lei da Vida*

e num desses dias ensolarados em que a pequena jovem julgava estar 
no total controle de seus caminhos,

a Senhora Morte veio lhe saudar,

e os caminhos "seguros" da jovem,
num instante se transformaram em poeira,

e em sua frente, novo chão de pedras e poças cristalinas se fazia...

e a pequena jovem chorava...

despreparada para a visita da Morte, 
lhe negava o Poder 
e reivindicava seu velho porto seguro...

e cega em sua própria incompreensão,
rogava injúrias aos céus e sentia sua inferioridade crescer,
alimentava seus monstros,

e chorava...

e chorava....

e chorava...


até o momento em que suas lágrimas secaram,

que seu coração se acalentou em sua ingenuidade,

e ela pôde perceber em sua frente,

que das poças que envolviam as pedras,
reluziam as luzes que mostravam a direção dos novos caminhos...

e ela sorriu...

e por um momento conseguiu perceber a beleza da morte...

e por um momento não mais temeu...

e ela então transcendeu... 



 

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Salve suas Forças!


mais uma quarta de Força se iniciava,
e já sentia a diferença nos sistemas...

me via ali,
Forte e
Confiante

dessa vez sem artifícios,
crua,
verdadeira,
livre,
real...

unificamos nossos corpos no Amor 
e a Luz se fez Presente*

percebia nitidamente o quanto a distância era prazerosa,
positiva,
produtiva...

- depois da tempestade, a quietude na mente começava a desabrochar - 

mais uma vez, 
agradecia...


comunguei a Glória Divina através das Mãos dos Céus
Louvei*


toda quarta era assim,
repleta de energia cósmica revigorante,
sempre!

era a vivência dum lado das Conquistas
Inegável

Sempre Bom!

...
hoje, presenciei Arte Viva
e novamente a Luz se fez Presente

Brilhamos*


senti os Sonhos tão próximos quanto as mãos de minhas filhas entrelaçadas nas minhas

- a Força de quarta se fazia Presente - 

Dancei,

Livre e Forte
na música me Libertei*

Preenchi um pouco mais a Alma com a Certeza das Conquistas*

Sou LuZ*






quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Jack Silver

é que aquele outro,

tão distante de si que tem vivido,
já não sentia o amor em sua totalidade....

tão envolvido com as coisas terrenas,
gastava seu tempo com prazeres momentâneos...

..... 

mas de tempos em tempos a Verdade o chamava,
mostrava exatamente o ponto em que se encontrava,

e nesses momentos ele refletia,
por vezes até chorava...

mas ainda tão egoísta e infantil que estava,
logo voltava a superficialidade das coisas,

e fingia esquecer o que a Verdade outrora mostrara...

ah!

para esses a vida pode se mostrar dura,
até difícil eu diria,

pois tanta dor guardada no coração,
já não sabe mais como é ser Luz*

como é viver sorrindo pelas Dádivas dessa vida...


... paciência, alguém sussurra...

pois sempre há o tempo de plantar e de colher...

basta simplesmente querer....