domingo, 23 de novembro de 2008

Conheça A Paulista

Comece na consolação (recomendado após o Sol se pôr).
Esteja usando roupas e calçados confortáveis.
Pegue seu mp3 (ou outro aparelho que permita que ouça um som) e coloque uma música do seu agrado. (que te deixe FeliZ*)
No talo! (bem alto!)
Pare em frente à galeria bem iluminada e observe as pessoas.
Observe como elas andam, se vestem, riem, falam, a velocidade de seus passos, suas expressões.
Observe as cores dos prédios, dos postes, das torres, das roupas das pessoas, das flores e árvores, das lojas, dos carros (Para esse exercício eu recomendo no mínimo 20 minutos, mas que você não use relógio para medir esse tempo, que sinta em seu coração que já observou o suficiente para poder entender um pouco do que é viver em São Paulo).
Após o exercício de observação continue caminhando sentido Trianon.
Tome cuidado para não tropeçar em alguém ou algo, mas se isso acontecer, pare e observe o momento, se tocar em alguém olhe nos olhos da pessoa, sorria e se desculpe e observe como a pessoa reagirá a seu sorriso.
Caminhe sentindo toda a magia que essa luz traz a você.
Respire fundo, sinta a música entrando em suas veias e te deixando forte, sem medo, iluminado, sorria por estar vivo, por poder sentir tudo isso, e olhe ao seu redor.
Deixe que seu sorriso contagie à todos a seu redor, toque nas árvores, cante (não precisa ser alto), faça seu passos sincronizarem com a música e dance enquanto caminha.
Pare no pátio do Trianon e sinta a brisa, o vento.
Desligue seu mp3 (ou outro aparelho que permita que ouça um som) e ouça os barulhos ao seu redor.
O barulho dos carros, das pessoas, dos possíveis animais presentes.
Vá até o final do pátio e observe as luzes da cidade, da rua, as pessoas com seus barulhos individuais que juntos, somam a essência do ruído da Paulista.
Você está no coração de São Paulo.
A Cidade que não dorme, da garoa, da mocidade, da esperança, da solidão, do dinheiro, da ambição, da diversidade, do carisma, da solidariedade, da união, do sofrimento, dos Sonhos, abençoada, de lugares e praias maravilhosas, de pessoas maravilhosas, da cultura, da oportunidade, da batalha, do amor, única.
Sinta toda essa energia pulsando em seu corpo, entrando em seu coração, movendo seus olhos, suas mãos, seu rosto, suas pernas, sorria novamente.
Coloque seu mp3 novamente (ou outro aparelho que permita que ouça um som), e continue a caminhar.
Não perca nenhum momento sequer, caminhe dançando e cantando e sorrindo, pare no Black Dog e coma um Super Cachorro Quente Prensado (se preferir pode ser um açaí!).
Continue a caminhada, vá até a Fnac e viaje nas imagens das Super Televisões, ouça músicas diferentes, folheie alguns livros – NÃO SE ESQUEÇA DE LER ALGUNS INFANTIS.
Veja as mercadorias dos vendedores na rua, se estiver afim, troque idéia (converse) com alguns.
Observe onde fica os pontos culturais para desfrutar num outro dia mais cedo (Masp, Parque Trianon, Itaú Cultural, Caixa Cultural, Casa das Rosas – se eu esqueci de algum, por favor me digam hihihihi)
Observe a Avenida, suas cores e pessoas e barulhos.

Pronto!
Você conheceu a Paulista.

Volte quantas vezes quiser e achar necessário.
Ela é sua!

Kel*

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Barato Natural

É um barato natural... que vêm da troca de sorrisos, de olhares, do encontro de mãos, de lábios, do arrepio no corpo que se alcança com uma música, que diz mais que mil palavras, do grito libertador da alma, da chuva que abençoa, de momentos inexplicáveis... Inesquecíveis...
Kel*

domingo, 4 de maio de 2008

O dia que a Terra parou

Tem uma música do Raul Seixas que fala sobre o dia em que a Terra parou.
Nesse dia nada aconteceu, ninguém estudou, ninguém roubou, ninguém trabalhou, nem a igreja tocou o sino.
Morando em São Paulo nem imagino isso acontecendo (mesmo que tudo parasse, gente pra roubar a gente, sempre ia ter!), mas sempre que posso, paro tudo e faço uma reflexão da minha vida.
Acho que todo mundo que quer manter sua sanidade, deveria fazer o mesmo.

Passar um dia sem falar (ou somente o necessário), sem sair de casa, com uma roupa bem confortável, comendo coisas gostosas, escrevendo, lendo, pensando em seus sonhos, analisando sua vida, seus caminhos, suas escolhas.

Não se importando com mais nada a não ser a gente mesmo.

É muito bom, faz bem pra mente, pro corpo... Pro cabelo é uma beleza!!! Hahaha

Tá...sem gracinhas....fazer nosso mundo parar (nem que seja por momentos) pra mim é o grande lance de conseguir enxergar melhor nossos caminhos.

Então... Namaste e Boa Sorte a todos nós.
Kel*

segunda-feira, 31 de março de 2008

Cotidiano

Definição - Aquilo que se faz todos os dias, o que acontece habitualmente.
Tem coisas que são inevitáveis sair do nosso dia a dia: tomar banho, escovar os dentes, trabalhar, comer.
Mas nem tudo é assim.
Precisamos mudar as coisas que por muitas vezes fazem parte de nosso cotidiano, mas não nos fazem bem.
Quantas promessas fazemos a nós mesmos e nunca colocamos em prática?
Amanhã paro de fumar, paro de comer tranqueira, termino esse relacionamento que não me agrega nada, deixo de andar com pessoas que sugam minha energia, começo a malhar.
A força de vontade é a primeira atitude que devemos ter, mas sair da rotina é bem mais complicado que isso.
Significa deixar de fazer tudo que sabemos de cor e salteado, tudo aquilo que de alguma forma faz parte de quem somos (não necessariamente algo bom), para nos jogarmos no desconhecido.
E isso assusta demais!!!
Aí quando a gente se depara com isso, desistimos, voltamos à estaca zero e fazemos de novo tudo igual.
É... sair do cotidiano é difícil, mas não impossível.
Todo dia é dia de mudar, é só querer!
Porque ser feliz não tem hora nem lugar, é uma necessidade básica de todos nós.
Kel*

segunda-feira, 24 de março de 2008

Colhemos o que Plantamos

Desejamos amor, colhemos amor, desejamos ódio, colhemos ódio.
Tá, falando assim parece simples e óbvio, mas muita gente se esquece de que somos movidos à energia, e essa energia pode ser boa ou ruim para nós.
Toda ação gera uma reação.
Pode não ser assim de imediato, mas vamos colher aquilo que hoje plantamos.
Por exemplo, esse lance de julgar as pessoas é um prato cheio pra gente se estrepar.
Claro que às vezes é complicado vermos coisas que não aceitamos, não concordamos e ficarmos quietos, mas todos têm seus motivos (em teoria), e devemos respeitar.
Porque basta você dizer, ou pensar em algo negativo a respeito de alguém ou algo, que fica lá, algo acumulado pra te azucrinar no futuro.
Aí aquilo que você tanto metia o pau (no sentido menos pior), você acaba fazendo.
Já tive amigos que me crucificavam porque eu fumava e depois começaram a fumar, ou falavam da forma que eu me vestia, e adivinha?! – seguiram minha tendência, e por ai vai.
Outra coisa bem comum de acontecer é a gente não bater com o santo de uma pessoa e negarmos ajuda, ou tentarmos fazer uma vingançazinha num momento de vulnerabilidade da mesma; até ai tudo bem (não tá tudo bem, somos todos irmãos!), e o que acontece? – meses depois você se vê numa situação em que precisa da ajuda da dita cuja.
O mundo dá voltas, e aquele sementezinha de ódio que você plantou, colherá!
Então devemos amar a todos, se não for possível, ser indiferente, mas jamais desejar o mal de forma alguma.
Porque motivos nunca vão nos faltar para colocarmos nosso dedinho na vida de alguém, a questão é que não é nosso papel e não faz bem pra saúde.
Kel*

quinta-feira, 13 de março de 2008

O Amor é Lindo!!!

Que o amor é lindo todo mundo já sabe. (ou pelo menos já ouviu falar)
Mas sentir mesmo, nos ossos, na alma, aquele prazer que nos motiva a viver (mas pode virar dor), não é todo mundo que já sentiu.
É incrível a importância que damos a esse sentimento tão bonito e inexplicável.
Aliás, você já se perguntou – O que é o amor?!
Pode mandar um monte de exemplos, mas definição mesmo, não tem.
Bom, seja como for, o amor é lindo sim!

Podemos senti-lo em diversas intensidades.
Por exemplo, (viu? eu tô dando exemplos) eu amo minha família, meus animais (cães, gatos, pássaros), meus amigos, viajar, comer comida gostosa, assistir filme, tomar banho bem quente, ver o nascer e o pôr do sol.
Dentre as citações acima, posso classificá-las de 10 a 20 (grau de importância).

Mas tem aquele amor que a gente sente por aquele alguém especial que nos faz perder a razão, nos torna bobos, quase que infantis, sorrindo e cantarolando o dia todo.
Nos faz ouvir a mesma música toda hora, de novo e de novo (sem cansar), perder peso, malhar, nos vestir melhor, ver a vida de um ângulo diferente (o amor verdadeiro sempre faz a vida ser mais linda), nos faz sermos pessoas melhores.

É TUDO DE BOM!!!

Tá, a vida (infelizmente) não é um mar de rosas, às vezes esse amor lindo vira dor, tristeza, aí a gente desanima, olha em volta e acha tudo um saco, todo mundo feio, sente frio, fome (o dó!), carência, e tudo mais que a dor de amor nos traz.

Mas não desanimem meus amados... Existe sim luz no fim do túnel.

“O tempo cura todas as dores” dizia alguém há muito tempo atrás quando se curava de uma dor de amor, e estava certo.

Pode ser que deixe cicatrizes, fica o aprendizado (a gente tem que crescer de alguma forma, não?), mas ACREDITEM... Tudo isso vale a pena, quando a gente sente aquele friozinho na barriga num beijo apaixonado, num abraço apertado, numa noite inesquecível...
Kel*

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Por que eu gosto de São Paulo?

Eu poderia dizer que gosto pelas luzes.
As luzes dos parques, dos carros, dos enfeites de natal (encantadores!), das boates.
Poderia dizer que gosto pela freneticidade.
São Paulo é a cidade que não dorme, está em constante movimento (e obras), há vida (diferentes) em todos os lugares, momentos e situações.
Poderia dizer que gosto pelo amor.
Meus amores se passaram nessa cidade, meus amigos estão aqui, minhas histórias, gatos, cachorros.
Poderia dizer que gosto pela magia.
Não há noites iguais, as pessoas nos contam suas mais diversas histórias, o céu a cada dia muda de cor para nos apaixonar.
Poderia dizer que gosto pela imensidão dessa cidade.
Não há um dia sequer que pessoas desconhecidas passem por mim, que descubro algo novo pelas ruas.
Eu poderia dizer infindáveis motivos para gostar de São Paulo e ainda assim, não conseguiria dizer o porque.
Então deixo registrado meu amor eterno por essa cidade, que me acolhe, e me permite ser quem hoje sou.
Kel*

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Sexo X Chocolate

Eu gosto muito de chocolate, mas gosto muito mais de sexo.
Se fosse pra eu fazer uma lista dos prós dos dois, o sexo ganharia, pelo fato de simplesmente ser SEXO!!!
O sexo é divertido, deixa a pele linda (deixa sim!), melhora nosso humor, deixa nosso corpo lindo (para isso, é necessário que seja feito sem moderação), faz a gente ficar mais inteligente (vire e mexe a gente aprende uma coisa nova), mais rápida (tem momentos e lugares em que a agilidade é tudo), responsável (ninguém quer sair engravidando toda hora), faz com que a gente controle melhor nossas finanças (camisinha de posto não dá!),
Enfim, o sexo é tudo de bom!

Mas claro, não posso deixar meu amigo chocolate de lado.

Na hora da solidão ou com os amigos ele nos dá alegria (pra TPM é ótimo), mata nossa fome, tira (momentaneamente) nossa solidão, melhora o funcionamento do cérebro e do coração (verdade! Vi na Internet), e utilizado juntamente com o sexo se torna a melhor comida do mundo. =)

Mas o chocolate tem uma grande diferença do sexo.
Em excesso ele pode causar distúrbios gástricos e intestinais, o que não acontece com o sexo. (pelo menos as formas “tradicionais” dele, não causam isso)

Então tenhamos cuidado!
Com o chocolate, claro!
Kel *

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Envelhecendo

Quando eu era mais jovem (pequena eu ainda sou), dizia e fazia um monte de coisas que hoje eu não faço.
Por exemplo, eu jurava que nunca ia comer feijão, tomate, alho (nem pensar!) e hoje como numa boa.
Adorava sentar na calçada pra ficar conversando com meus amigos, hoje já penso no chão cheio de bactérias, ou nos vômitos que alguém possa ter dado lá, e não sento nem a pau!
Eu odiava tomar banho, molhava o cabelo na pia, enrolava na toalha e saia do banheiro com um sorrisão bem falso, hoje eu adoro tomar banho, relaxar, renovar o espírito.
Eu subia em muro, descia minha rua num carrinho de rolimã, corria de bicicleta, dormia na casa de todos os meus amigos.
Hoje tenho medo de altura, não ando de bicicleta na rua (tentei uma vez e minha calça ficou presa na corrente, não tentei mais), só durmo na casa de outra pessoa se não tiver como voltar pra minha cama (ressaca, preguiça).

É engraçado, a gente vai envelhecendo e ficando com medo de tudo.

Talvez deixamos a razão falar mais alto, ou começamos a ter conhecimento do que se passa ao nosso redor, e ficamos mais “cautelosos”.
Temos medo de dizer o que pensamos, de demonstrarmos o que sentimos, de sermos quem somos.
A gente vai se tornando uma concha humana, com vergonha de nós mesmos.

Será que envelhecer é bom, então?

Não sei, e enquanto isso o tempo vai passando, a gravidade vai fazendo efeito, o conhecimento vai adquirindo forma e eu fico pensando sobre a vida.
Kel*

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Destino

Sabe esse lance de Cazuza que nossos destinos foram traçados na maternidade?
Cada dia que passa, eu vou acreditando mais nisso.
Calma ai, não acho que toda nossa vida já está escrita, que somos só bonequinhos do destino, mas acredito que certas situações que passamos, pessoas que conhecemos, já estava “previsto” no mundo do desconhecido.
E quando essas coisas acontecem, a gente fica meio sem saber o que fazer, o que achar, ai quando passa um tempo, a gente consegue olhar de longe a situação, e nos damos conta do peso que essas coisas tiveram na nossa vida.
Se não tivéssemos largado aquele emprego, não conheceríamos outras pessoas, se não tivéssemos namorado aquele “cretino” não seríamos fortes como somos, se não tivéssemos tentado e quebrado a cara nunca sentiríamos aquela sensação de saber o que acontecerá depois.
Tá! é uma droga sofrer por amor, ficar na dúvida entre fazer e não fazer, deixar os amigos, a família.
Mas é maravilhoso fazer amigos novos, conhecer novos lugares, costumes, descobrir em você mesma, coisas que desconhecia.
Nossa vida está em constante mudança, estúpido quem não consegue ver.
Tem uma musica da Zélia Duncan que se chama – Não Vá Ainda e diz “Talvez você seja feliz sem saber”, e isso acontece muito com a gente.
Só nos damos conta que estamos felizes quando perdemos, ou quando conseguimos olhar a situação de longe, bem longe.
Não estou dizendo que estou 100% feliz com minha vida, tenho que alcançar muitas coisas ainda (aliás, acho que nasci pra ser Insatisfeita), mas posso dizer que hoje sou muito feliz com a vida que tenho.
Kel*