segunda-feira, 24 de março de 2008

Colhemos o que Plantamos

Desejamos amor, colhemos amor, desejamos ódio, colhemos ódio.
Tá, falando assim parece simples e óbvio, mas muita gente se esquece de que somos movidos à energia, e essa energia pode ser boa ou ruim para nós.
Toda ação gera uma reação.
Pode não ser assim de imediato, mas vamos colher aquilo que hoje plantamos.
Por exemplo, esse lance de julgar as pessoas é um prato cheio pra gente se estrepar.
Claro que às vezes é complicado vermos coisas que não aceitamos, não concordamos e ficarmos quietos, mas todos têm seus motivos (em teoria), e devemos respeitar.
Porque basta você dizer, ou pensar em algo negativo a respeito de alguém ou algo, que fica lá, algo acumulado pra te azucrinar no futuro.
Aí aquilo que você tanto metia o pau (no sentido menos pior), você acaba fazendo.
Já tive amigos que me crucificavam porque eu fumava e depois começaram a fumar, ou falavam da forma que eu me vestia, e adivinha?! – seguiram minha tendência, e por ai vai.
Outra coisa bem comum de acontecer é a gente não bater com o santo de uma pessoa e negarmos ajuda, ou tentarmos fazer uma vingançazinha num momento de vulnerabilidade da mesma; até ai tudo bem (não tá tudo bem, somos todos irmãos!), e o que acontece? – meses depois você se vê numa situação em que precisa da ajuda da dita cuja.
O mundo dá voltas, e aquele sementezinha de ódio que você plantou, colherá!
Então devemos amar a todos, se não for possível, ser indiferente, mas jamais desejar o mal de forma alguma.
Porque motivos nunca vão nos faltar para colocarmos nosso dedinho na vida de alguém, a questão é que não é nosso papel e não faz bem pra saúde.
Kel*

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