de peito aberto....

raras vezes ele se compadece de minhas fraquezas...

pelo contrário, 

mostra-me as alternativas para fortalecer

e estremeço

calo

reflito

se por um lado sinto o desamor,

por outro vejo a oportunidade de amadurecer,

crescer...

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confiança traída é cristal quebrado

nunca mais é o mesmo

persevera pra manter,

pra construir,

pra aprender a relatar as insatisfações,

os medos,

os desafios,

senão perde anos em minutos...

aí é muito trabalho jogado fora...

então, qual é a meta de vida afinal?

o que se almeja com as ações presentes?

quais futuros seus pés estão visando?

me olho no espelho e vejo quão agraciada sou,

qual valor imenso tem a consciência desperta...

e quão longo é o caminho a percorrer...

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engraçado pensar nisso,

mas é a aparente frieza dele,

que me faz progredir...

como nunca antes alguém tinha feito...

nem sempre a ajuda vem da forma que esperamos,

quando idealizamos demais uma questão,

fica irreal

sonhos,

sonhos,

sonhos...

nos momentos de fraqueza desejo alcançar meu melhor

nos momentos de fraqueza vejo minhas sombras e ainda não sei ao certo como libertar-me

mas já as vejo nitidamente pelo caminho...

não desejo mais mantê-las vivas,

viventes,

atuantes....

e confiante na Luz, 

sigo o caminho que se abre para mim....

revolução da criança

escuro de quem não convive com criança
moldado como quem pertence a massa
medo de quem esqueceu o que somos
superficial de quem convive muita na ilusão da aparência

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livre de quem conhece seus direitos
fortemente abençoado de intereza humana
puro como quem vive no seio da mãe Natureza
corajoso de quem se esqueceu como desistir

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vida de quem está para vida
caminhos de quem faz suas escolhas
papéis interpretados conforme possibilidade atual
integração restrita ao desenvolvimento de cada um

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as trevas na luz

a luz nas trevas

trevas e luz equilibrando as trevas

luz e trevas equilibrando a luz

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- pobre de quem não deseja, 
não brinca,
não fantasia,
não se entrega...

ManaPaZ

um pouco de A Cartilha da Vida*

...A obra de Deus, a obra do Todo, é aquela que está a todo momento estendendo as mãos salvadoras em direção a alguma falha, a fim de saná-la. 

Se um indivíduo não consegue receber o auxílio do Todo, é porque está separado do Todo. É porque não tem a convicção de que "eu e os outros somos um só", faz nítida distinção entre ela própria e os outros, e desse modo cria uma barreira com sua própria mente. Em outras palavras, ela é egoísta.

Quem se lamenta dizendo que a vida lhe é ingrata geralmente é uma pessoa egoísta, que faz demasiada distinção entre ela própria e os outros.

... Mesmo que o Todo queira enviar alguém para nos salvar, o nosso próprio pensamento impedirá a sua vinda...

Masaharu Taniguchi

num domingo de Sol*

era tempo de renovar os valores

as velhas idéias já não tinham espaço para sobreviver

os erros, agora cada vez mais presentes,

mostravam a disposição de se aventurar a melhorar,

a encontrar o caminho da tranquilidade e da satisfação,

os sonhos continuavam a viver em seus dias,

aliás, agora dispunha de mais coragem para ousar em seus sonhos,

- isso nunca deveria deixar de existir - 

o que agora era mais refinado,

era seu humor,

sua estabilidade,

suas certezas e realidades vividas...

aprendera a aceitar e agradecer absolutamente tudo que a rodeava,

- e sentia o quão agraciada era sua vida - 

sorria as escolhas feitas na urgência da imaturidade, 

na incerteza dos medos futuros,

na esperança de dias melhores...

ela havia se tornado o começo de sua maior conquista

- sua felicidade!

e mesmo carregando tantas incertezas, 

alguns medos,

e a rotineira ansiedade,

sabia que depois de dado o primeiro passo rumo a sua libertação,

a vitória e a redenção eram certas...

sentada, em sua velha cadeira de madeira, 

a menina observava as borboletas dançarem em círculos,

em seu quintal,

e agradecia os erros cometidos...